Menu

domingo, 26 de julho de 2015

Círculo de Fogo - A união de Transformers e Godzilla?






 
   Dirigido por Guillermo Del Toro, o longa Círculo de Fogo (Pacifc Rim, em inglês) sinceramente é com certeza um dos melhores filmes que tive o prazer de assistir, em um mix de: monumental, realista e bem dirigido. Mas óbvio que duas horas de filme, e principalmente quando o mesmo tiver conteúdo e qualidade, não pode e nem deve ser resumido por algumas palavras. Então eis aqui minha análise sobre: Pacific Rim.

O filme:

   Pacific Rim é principalmente uma ficção científica, lançada em 2013 e dirigido pelo mexicano Guillermo Del Toro. O filme se desenvolve nos tempos atuais, só que os esforços para salvar o planeta Terra dos invasores, os 'Kaijus' (termo em japonês para 'besta estranha'), a tecnologia em geral deu um salto em algumas décadas, sendo possível desenvolver até mesmo um tipo de conexão neural, grosseiramente 'controle mental', para controlar os 'Jaegers', que são a única e mais rápida solução para combater e defender o mundo.

Aspectos gerais:

  Sem dúvidas, o melhor filme da semana a até mesmo do mês. Pacific Rim é simplesmente inovador, todos os sistemas e métodos utilizados, tudo completamente novo. Os próprios Jaegers são incríveis, e imensos, por isso o título. Os Jaegers possuem o tamanho e a força do Godzilla e a aparência dos Transformers, ambos que serão analisados brevemente aqui no blog, e, qualquer um que já tenha visto esses dois filmes, reconhecerá porque considero este filme um dos melhores que já assisti. A belíssima direção do Del Toro, juntamente com os efeitos, a fotografia, e o ótimo roteiro presente nesse filme é uma combinação perfeita. Os ângulos de filmagem, movimentos de luta, e algo que também atribui muitos pontos ao filme, é com certeza a sonoplastia e a trilha sonora. Estes dois itens são de fundamental importância para um bom filme, e Ramin Djawadi conseguiu dar conta do recado. A trilha sonora do filme não poderia ser melhor, sem falar dos efeitos sonoros dos movimentos das engrenagens e sistemas hidráulicos dos Jaegers.

Aspectos técnicos:

   Algo que observo muito, comumente em filmes de ficção, é quantidade e a qualidade dos efeitos, tantos sonoros quanto visuais, e esse filme supriu este requisito. Diversas cenas, tanto noturnas quanto diurnas, possuíam a mesma riqueza de detalhes, sem contar as cenas de luta entre os Jaegers e os Kaijus (que já são desafiantes), que aconteciam no mar, ou seja, é mais complexo ainda. Enfim, na parte técnica o filme não deixou nada a desejar.

CUIDADO, SPOILERS!

Roteiro:

  Qualquer pessoa que assista este filme, entenderá do que estou falando. Filmes de ação, aventura e ficção científica são contagiantes basicamente por dois motivos: efeitos, e história. Os efeitos em geral já foram analisados neste artigo, mas o roteiro (história, fala, enredo e etc), merecem uma atenção especial neste caso. O filme nos envolve a todo momento no contexto onde se passa, e nos intriga ao mesmo tempo. A história se desenvolve ao longo do filme, fatos e mais fatos emergem em momentos de clímax, o que causa um tipo de ansiedade constante. Em todo momento, literalmente do primeiro ao ultimo minuto, há sempre aquele sentimento de surpresa. A narração inicial e a combinação e transição de imagens do instante inicial do filme, é algo que não se encontra em qualquer produção cinematográfica, e o momento final onde Mako vai de encontro a Raleigh, e acha que ele está morto, e logo depois ele começa a falar que ela estava sufocando-o, é sim um pouco repetido, mais causa(como já foi dito), aquela sensação de ansiedade até o ultimo minuto. Algo a mais a se considerar é o fato de que mesmo sendo uma ficção, a impressão que o filme passa é que aquilo tudo é real. Todas as nomenclaturas, hierarquias e datas, parece que aquilo realmente existe, e isso é o que todo sci-fi (ficção científica em inglês) deseja passar aos espectadores. 

Os personagens:

   Não há filme sem personagem. O problema é que muitas produções carecem de bons personagens, mas este não é o caso de Pacific Rim. Cada personagem possui uma história própria e intrigante. Desde Raleigh até Pentecost. E o mais interessante é o relacionamento entre a grande maioria dos personagens. E isso contribui muito para o senso de realidade do filme. Consequentemente, surgem os flash backs, que contribuem para a semântica do filme, e o modo como eles são apresentados, também é algo novo.

Pontuação LCO:

Motivos:

  1. O filme é ótimo, mas, em minha concepção nenhum filme poderá ser classificado como o melhor. Por isso menos: 1%.
  2. Mesmo sendo do gênero sci-fi, um bom filme precisa ter o mínimo de romance, isso contribui as vezes muito ou pocuo, nesse caso, pouco. Por isso menos: 1%.
   Muito obrigado por lerem este artigo. Se gostarem por favor compartilhem este trabalho, obrigado.